Um livro chamado destino
Uma questão que constantemente paira em nosso cotidiano, é como estaremos daqui uns anos. De fato, em cada acontecimento marcante, seja bom ou ruim, nós mudamos. Conhecemos pessoas, fazemos e perdemos amizades, amamos, sofremos, pessoas vão e pessoas vem, mudanças são feitas e algumas desfeitas, resumindo, nós estamos vivendo. Destino, ele existe?? Concerteza que sim, mais estaria nossos destinos escritos?? Contrariamente a outra afirmação, não, ele não está. Com que base alguém pode afirmar que o destino de alguém está ou não está escrito, não seria isto uma questão de ponto de vista? Não, e qualquer pode afirmar que nossos destinos não estão escritos, com base em um argumento muito simples e muito antigo. A palavra chave, Livre-Harbitrio, nós escrevemos o livro da vida. A cada momento somos rodeados de infinitas escolhas, em determinada ocasião, podemos escolher nos jogar na frente de uma bala para proteger uma pessoa, podemos escolher pegar uma faca bem afiada e perfurar o coração de alguém, apesar da escolha ser benéfica ou predatória, beneficiando ao individuo ou lhe causando sacrifício, sempre temos escolha. E as escolhas vem com o tempo, podemos escolher atravessar o asfalto sem olhar para os lados ou atravessar de mãos dadas com alguém que certamente nos ama, podemos escolher fumar com os amigos ou ser o chato da mesa, podemos escolher trabalhar no melhor emprego que conseguimos ou podemos continuar estudando visando melhores oportunidades no futuro. Dentre todas as escolhas que temos na vida, uma que pouquíssimas pessoas não conseguem enxergar; a dor é inevitável e o sofrimento, opcional; como em muitas outras ocasiões, pessoas não conseguem enxergar suas opções, mais ela sempre estão lá variando quase sempre entra a escolha fácil e a escolha certa. Nossas escolhas hoje vão definir nosso cotidiano amanhã, o dilema reside em que as pessoas descobrem isso quando já é tarde, mais uma vez que alguém faça a escolha fácil, isso gera novas escolhas, mais nunca é tarde para se fazer a escolha certa. Perguntas simples, mas que exigem posturas responsáveis e honestas, deveriam nos guiar a cada curva da estrada. Poderia ser diferente?? O que me levou a escolher este e não outro caminho?? Vim por birra, teimosia ou pelo sabor da aventura?? Sou eu que aprendo com meus erros ou meus erros que me prendem na insanidade de permeneçer no mesmo erro, pois louco não é aquele que tem deficiência mental, é simplesmente aquele que faz a mesma coisa repetidas vezes sem sucesso, continua com o mesmo objetivo e insistindo no mesmo erro. Não somos nada mais do que a perfeita simetria das nossas escolhas.